Goste você, ou não...

Eu odeio injustiças, odeio qualquer tipo dela. Odeio fofoca, gente que não tem mais o que fazer e tenta jogar qualquer merda no ventilador da vida dos outros pra ver se pesca um pouco de atenção. Detesto julgamentos, são desnecessarios. Vivi 3 anos sobre a mira de pessoas que não sabiam mais o que dizer e usaram o que tivessem contra mim. As vezes esse meu jeito de ser moleque, de ser carinho, de ser palavras e muitas atitudes, as vezes é pouco, muitas vezes, é mal visto, julgado e injustiçado. Eu sou assim, sou toda ouvidos, toda segredos, mistérios, conselhos, trapaças, piadas, mas eu sou amizade, fidelidade. Eu sei bem onde me dói e hoje doeu, não porque alguém julgou, inventou ou tentou manipular, mas porque chegou ao limite em que eu quero mais é ser eu sem que ninguém me olhe torto, e se olhar que lhe caiam os olhos, porque mais verdade que isso eu não posso ser. Sou uma explosão, um tufão que passa e só as vezes deixa uma pista, mas muitas vezes deixa saudade. Não me julgo, não te julgo, não tolero e não me arrependo de ser assim, sou mais feliz do que pareço e mais realizada do que imagino. Fui educada pra encarar qualquer coisa e encaro, pra sentir muito amor e sinto, pra correr atrás dos meus sonhos e corro, mas para nunca deixar de ser sincera e, ah, isso eu sou!

Labirinto da desilusão.

As vezes tem uma coisa dentro de mim que bate, volta, faz uma curva, pega a pista do meio e no fim para no mesmo lugar. Como se ela estivesse em fúria, louca pra invadir todos os espaços do meu peito e finalmente furar a fila da saída, faz um estrago, vira tudo de cabeça pra baixo e no fim da uma risada debochada mostrando o quanto do meu eu ela pode dominar e ainda morar ali por ocupação de espaço vazio. Vai, não acha que eu sou totalmente vazia disso tudo que essa galera sente e que se engana e sente de novo e acha que endoida... eu sinto junto, sou dessas que quando se irrita joga tudo pela janela e depois descobre que tava no primeiro andar. E toda vez que ele deixa de ser um sentimento quieto eu não sossego, eu vou, piro, eu quero e ai eu morro de novo porque a estrada é longa e eu já corri até o fim e só tenho essa vaga. É o labirinto da desilusão contando uma piada pra mim e só o cérebro ri,o coração é parado, maré baixa, quando bate uma brisa ele logo para pra ninguém ver que ele ainda vive. Mas vive. E bate. Forte, faz a curva, pega a pista do meio e no fim ele diz: Você nunca vai esquecer de mim! Ai eu sei que não vou.